quinta-feira, 20 de maio de 2010


O sujeito é cego, casado com uma mulher também cega. Ele estudou Direito na PUC, se formou, prestou o exame da OAB, passou e hoje trabalha no órgão de inteligência da polícia, cuja função é ouvir e identificar as rádios piratas. Toca saxonofe numa orquestra e tem um irmão também cego, que cozinha todos os dias na sua casa para sua família.


(meio criação, meio verdade)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Luiz Lopes é o cara!


Às vezes vemos o trabalho de um artista e nos encantamos com um trabalho ou outro. Não foi o caso de quando vi as maravilhas que um amigo faz com uma câmera na mão!!


Me apaixonei pela primeira fotografia até ver a segunda e a terceira e todas elas...

Luiz Lopes é um cara que tive o prazer de conhecer e espero que todos tenham o mesmo prazer!


Eis uma amostra.

Eis seu endereço na internet:

Vale muito a pena olhar o que ele registrou nas viagens que fez por aí.
Por onde passou, o que viu, como viu e o que propõe de sentimentos.
De fotografias em preto e branco às mais coloridas!
Um encanto, um deleite...

A Bola da Vez


Tive o prazer de assistir à peça A Bola da Vez neste sábado, no CEU Casa Blanca, encenada por jovens que discutem a profundidade e a complexidade da violência no nosso cotidiano. Um Projeto Paz Encena.

Com um enredo muito bem elaborado, o debate se dá na linguagem dos próprios jovens que trouxeram para o palco seus ambientes familiares e escolares.

Que fatores da nossa vida fazem da violência e da agressividade instrumento das relações inter-pessoais? O que é propagar a violência? Em que medida passamos de vítimas para agressores?

Perguntas sem respostas simples. Perguntas que nos fazem parar o olhar diante de fatos pouco observados.
É se distanciando da grandeza do momento de uma assassinato em si que a peça encontra o núcleo do debate, que encontra os outros elos dessa corrente que nos prende às respostas violentas.

Voltei pela longa Marginal revendo meu passado, minhas atitudes e minhas atuais formas de solucionar os problemas... E ficou claro para mim que somos parte de um mesmo ambiente, que infelizmente ocupamos os diversos papéis dessa cultura da violência.

Obrigada e Parabéns à todos!!